Por que Trabalha?

Podcast - Episódio 02

Por que Trabalha?

Trabalho infantil, lutas esquecidas e infâncias invisibilizadas.

Neste episódio, mergulhamos na história do trabalho na vida de crianças e adolescentes de São Paulo, no começo do século 20. De um passado marcado por abandono e exploração, emergem histórias de resistência — como as revoltas lideradas por crianças em fábricas, que garantiram direitos para gerações inteiras.

Entre ausências e bravuras, o episódio revela como as relações trabalhistas ainda hoje sustentam cenários de abuso — e como as infâncias sempre estiveram no centro da luta por dignidade.

Classificação indicativa: 16 anos

Aprofunde-se ainda mais

Aqui, você encontra recursos extras para enriquecer sua experiência. Navegue por fotos, documentos, vídeos e uma bibliografia selecionada para quem deseja mergulhar mais fundo nas histórias e temas abordados no episódio. Cada material foi pensado para expandir a reflexão e dar mais contexto ao conteúdo discutido.

Capa do livro da pesquisadora Margareth Rago, Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista - Brasil 1890-1930: A utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista - Brasil 1890-1930 (Rio de Janeiro, Paz e Terra, [1985] 2009).
Capa do livro da pesquisadora Margareth Rago, Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista - Brasil 1890-1930: A utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista - Brasil 1890-1930 (Rio de Janeiro, Paz e Terra, [1985] 2009).
A abertura do Moinho Matarazzo, no bairro paulistano do Pari, em 1900, iniciou na cidade uma dinastia industrial que atravessou o século.
A abertura do Moinho Matarazzo, no bairro paulistano do Pari, em 1900, iniciou na cidade uma dinastia industrial que atravessou o século.
Vila operária em São Paulo em 1913. Autor: Edgard Egydio de Souza.
Vila operária em São Paulo em 1913. Autor: Edgard Egydio de Souza.
Garotos trabalhando em fábrica de fiação localizada em Macon na Geórgia (EUA) em 1908. Alguns meninos e meninas eram tão pequenos que tinham que subir na estrutura de fiação para consertar fios quebrados e recolocar as bobinas vazias. Autor: Lewis W. Hine.
Garotos trabalhando em fábrica de fiação localizada em Macon na Geórgia (EUA) em 1908. Alguns meninos e meninas eram tão pequenos que tinham que subir na estrutura de fiação para consertar fios quebrados e recolocar as bobinas vazias. Autor: Lewis W. Hine.
Uma das fiandeiras da Fábrica de Algodão Whitnel, na Carolina do Norte (EUA) em 1908. Ela tinha 1,38 m de altura. Trabalha na fábrica há um ano. Às vezes trabalha à noite. Quando perguntada sobre sua idade, ela hesitou, depois disse: "Não me lembro", e acrescentou: "Não tenho idade para trabalhar, mas faço o mesmo." Dos 50 funcionários, havia dez crianças mais ou menos do seu tamanho. Autor: Lewis W. Hine.
Uma das fiandeiras da Fábrica de Algodão Whitnel, na Carolina do Norte (EUA) em 1908. Ela tinha 1,38 m de altura. Trabalha na fábrica há um ano. Às vezes trabalha à noite. Quando perguntada sobre sua idade, ela hesitou, depois disse: "Não me lembro", e acrescentou: "Não tenho idade para trabalhar, mas faço o mesmo." Dos 50 funcionários, havia dez crianças mais ou menos do seu tamanho. Autor: Lewis W. Hine.
A Greve Geral de 1917 em São Paulo foi um importante movimento social que paralisou a cidade por cerca de 30 dias em julho de 1917, envolvendo cerca de 50 mil a 100 mil trabalhadores, sendo liderada por mulheres e crianças. Autor: Fotógrafo desconhecido.
A Greve Geral de 1917 em São Paulo foi um importante movimento social que paralisou a cidade por cerca de 30 dias em julho de 1917, envolvendo cerca de 50 mil a 100 mil trabalhadores, sendo liderada por mulheres e crianças. Autor: Fotógrafo desconhecido.
Grevistas, na maioria mulheres, dirigindo-se ao Largo do Palácio, São Paulo, 1917. Autor: Fotógrafo desconhecido.
Grevistas, na maioria mulheres, dirigindo-se ao Largo do Palácio, São Paulo, 1917. Autor: Fotógrafo desconhecido.
Multidão de grevistas desce ladeira do Carmo rumo ao Brás, 1917. Autor: Fotógrafo desconhecido.
Multidão de grevistas desce ladeira do Carmo rumo ao Brás, 1917. Autor: Fotógrafo desconhecido.
Capa do livro do historiador indígena Casé Angatu, Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915) (São Paulo, Annablume, 2003).
Capa do livro do historiador indígena Casé Angatu, Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915) (São Paulo, Annablume, 2003).
"Triângulo Central": Esquina da Rua São Bento com a Direita. Carroceiros dividem o espaço com os cafés. 1910-1912. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
"Triângulo Central": Esquina da Rua São Bento com a Direita. Carroceiros dividem o espaço com os cafés. 1910-1912. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Rua XV de Novembro: “o que existia de melhor no comércio urbano” convivendo com os trabalhadores nacionais pobres (nos detalhes). Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Rua XV de Novembro: “o que existia de melhor no comércio urbano” convivendo com os trabalhadores nacionais pobres (nos detalhes). Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Mulher negra descalça portando embrulho caminha no Viaduto do Chá (no detalhe). 1917-1918. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Mulher negra descalça portando embrulho caminha no Viaduto do Chá (no detalhe). 1917-1918. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Rua do Carmo. Um dos caminhos das "lavadeiras do Carmo" (no detalhe). Por volta de 1910. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Rua do Carmo. Um dos caminhos das "lavadeiras do Carmo" (no detalhe). Por volta de 1910. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Lavadeira e tratadores de cavalos na Várzea do Carmo, por volta de 1894. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Lavadeira e tratadores de cavalos na Várzea do Carmo, por volta de 1894. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Atracadouro e lavadeiras às margens do rio Tamanduateí, por volta de 1890. Autor: Marc Ferrez.
Atracadouro e lavadeiras às margens do rio Tamanduateí, por volta de 1890. Autor: Marc Ferrez.
Mercado dos Caipiras e Quiosques, por volta de 1898. Nos detalhes, carroceiros e tratadores de animais. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
Mercado dos Caipiras e Quiosques, por volta de 1898. Nos detalhes, carroceiros e tratadores de animais. Do livro Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915).
O primeiro Mercado Municipal da cidade, na rua 25 de Março, por volta de 1880. Autor: Marc Ferrez.
O primeiro Mercado Municipal da cidade, na rua 25 de Março, por volta de 1880. Autor: Marc Ferrez.
Ladeira e ponte do Carmo em direção ao Brás (atual Rangel Pestana), 1862. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
Ladeira e ponte do Carmo em direção ao Brás (atual Rangel Pestana), 1862. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
Detalhe da ponte do Carmo sobre o Tamanduateí, 1862. Carroceiros e cheias do Tamanduateí faziam parte do cenário. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
Detalhe da ponte do Carmo sobre o Tamanduateí, 1862. Carroceiros e cheias do Tamanduateí faziam parte do cenário. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
A Várzea do Carmo, a partir da encosta do Pátio do Colégio, 1862. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
A Várzea do Carmo, a partir da encosta do Pátio do Colégio, 1862. Autor: Militão Augusto de Azevedo.
As sucessivas obras de retificação do rio Tamanduateí, afetando a Várzea do Carmo. Planta Histórica da Cidade de São Paulo 1800-1874, de Affonso de Freitas.
As sucessivas obras de retificação do rio Tamanduateí, afetando a Várzea do Carmo. Planta Histórica da Cidade de São Paulo 1800-1874, de Affonso de Freitas.
Detalhe de mapa com a Várzea do Carmo em 1890. Planta da Capital de São Paulo, 1890, de Jules Martin.
Detalhe de mapa com a Várzea do Carmo em 1890. Planta da Capital de São Paulo, 1890, de Jules Martin.
Comércio de ambulantes na rua General Carneiro, próxima à rua 25 de Março, onde funcionou o Mercado dos Caipiras, antiga Várzea do Carmo. Imagem de Tatiane Ursulino.
Comércio de ambulantes na rua General Carneiro, próxima à rua 25 de Março, onde funcionou o Mercado dos Caipiras, antiga Várzea do Carmo. Imagem de Tatiane Ursulino.
O historiador e professor universitário, Casé Angatu, autor de Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915), em roteiro de memória realizado em 27 de Janeiro de 2025. Imagem de Tatiane Ursulino.
O historiador e professor universitário, Casé Angatu, autor de Nem Tudo Era Italiano - São Paulo E Pobreza (1890-1915), em roteiro de memória realizado em 27 de Janeiro de 2025. Imagem de Tatiane Ursulino.
O "Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo", também conhecido como Monumento da Vitória, é um monumento inaugurado em 1979, localizado no Pátio do Colégio, em São Paulo. Este monumento é uma escultura em bronze e granito que celebra a fundação da cidade e homenageia seus fundadores, incluindo José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. A obra foi criada pelo escultor italiano Amedeo Zani em 1925. Imagem de Tatiane Ursulino.
O "Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo", também conhecido como Monumento da Vitória, é um monumento inaugurado em 1979, localizado no Pátio do Colégio, em São Paulo. Este monumento é uma escultura em bronze e granito que celebra a fundação da cidade e homenageia seus fundadores, incluindo José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. A obra foi criada pelo escultor italiano Amedeo Zani em 1925. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe do monumento "Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo" que narra o processo de conversão religiosa dos indígenas da região, no qual a “selvageria” ou a “barbárie”, representados pelo canibalismo, dariam lugar à “civilização”. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe do monumento "Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo" que narra o processo de conversão religiosa dos indígenas da região, no qual a “selvageria” ou a “barbárie”, representados pelo canibalismo, dariam lugar à “civilização”. Imagem de Tatiane Ursulino.
Casé Angatu fala sobre a estátua “Contando a Féria”, localizada na Praça João Mendes, nas proximidades da antiga Várzea do Carmo. Imagem de Tatiane Ursulino.
Casé Angatu fala sobre a estátua “Contando a Féria”, localizada na Praça João Mendes, nas proximidades da antiga Várzea do Carmo. Imagem de Tatiane Ursulino.
Dois meninos, um engraxate e um jornaleiro, ambos trabalhando nas ruas da cidade, são retratados na estátua “Contando a Féria”. Imagem de Tatiane Ursulino.
Dois meninos, um engraxate e um jornaleiro, ambos trabalhando nas ruas da cidade, são retratados na estátua “Contando a Féria”. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe da estátua “Contando a Féria”, na qual tanto o engraxate quanto o jornaleiro são retratados descalços. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe da estátua “Contando a Féria”, na qual tanto o engraxate quanto o jornaleiro são retratados descalços. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe da estátua “Contando a Féria”, na qual tanto o engraxate quanto o jornaleiro são retratados descalços. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe da estátua “Contando a Féria”, na qual tanto o engraxate quanto o jornaleiro são retratados descalços. Imagem de Tatiane Ursulino.
Meninos engraxates jogam bola de gude, 1910. Autor: Vicenzo Pastore.
Meninos engraxates jogam bola de gude, 1910. Autor: Vicenzo Pastore.
Pequenos engraxates, sem data. Autor: Vicenzo Pastore.
Pequenos engraxates, sem data. Autor: Vicenzo Pastore.
Meninos jogam bola de gude em frente à Estação da Luz, 1910. Autor: Vicenzo Pastore.
Meninos jogam bola de gude em frente à Estação da Luz, 1910. Autor: Vicenzo Pastore.
Engraxate no Bowery, Nova York, 1910. Autor: Lewis Wickes Hine.
Engraxate no Bowery, Nova York, 1910. Autor: Lewis Wickes Hine.
Retrato de um vendedor de jornal, EUA, 1910. Autor: Lewis Wickes Hine.
Retrato de um vendedor de jornal, EUA, 1910. Autor: Lewis Wickes Hine.
Garoto jornaleiro, 1939. Autora: Hildegard Rosenthal.
Garoto jornaleiro, 1939. Autora: Hildegard Rosenthal.
Pequeno engraxate, por volta de 1940. Autor: Hildegard Rosenthal.
Pequeno engraxate, por volta de 1940. Autor: Hildegard Rosenthal.
Engraxates trabalhando, década de 50. Autora: Alice Brill.
Engraxates trabalhando, década de 50. Autora: Alice Brill.
Casé Angatu na frente da Capela dos Aflitos, parte do Cemitério dos Aflitos no qual foram enterrados indigentes, pobres, indígenas e negros. Imagem de Tatiane Ursulino.
Casé Angatu na frente da Capela dos Aflitos, parte do Cemitério dos Aflitos no qual foram enterrados indigentes, pobres, indígenas e negros. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe do maracá de Casé Angatu, com referência às divindades indígenas Jacy e Tupã. Imagem de Tatiane Ursulino.
Detalhe do maracá de Casé Angatu, com referência às divindades indígenas Jacy e Tupã. Imagem de Tatiane Ursulino.

Bibliografia

Penteado, Jacob. Belenzinho 1910. Retratos de Uma Época. São Paulo, Narrativa Um, 2003.

Rago, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista – Brasil 1890-1930. São Paulo, Paz e Terra, 2009.

Fraccaro, Glaucia Cristina Candian. Os direitos das mulheres: feminismo e trabalho no Brasil (1917-1937). São Paulo, FGV Editora, 2018.

Santos, Carlos José Ferreira dos. Nem Tudo Era Italiano. São Paulo e Pobreza (1890-1915). São Paulo, Annablume, 2017.

Leia a transcrição do episódio

Para quem prefere acompanhar o conteúdo por escrito ou precisa de uma forma mais acessível de aproveitar o episódio, a transcrição completa está disponível. Garantimos que todas as pessoas possam acompanhar o debate e as reflexões, com facilidade e inclusão.

Leia a transcrição completa

Ficha técnica

Créditos

Título do Podcast: Cria Histórias
Gênero: Documentário / Reflexão Social
Duração: 42 minutos
Idioma: Português 
Classificação Indicativa: 16 anos
Disponível em: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts

Concepção: Cria Coragem
Apresentação: Luiza Akimoto
Direção e pesquisa: Alícia Peres 
Roteiro: Alexandre Kishimoto, Alícia Peres, Julia Rufino e Luiza Akimoto
Co-direção e montagem: Julia Rufino
Produção: Heloísa Feliciana 
Coordenação de Pesquisa: Alexandre Kishimoto
Desenho de som, mixagem e finalização: Luiza Akimoto 
Captação de vídeo: Tatiane Ursulino
Apoio de captação:  Bruno Coca e Bia Souza
Trilha Sonora: André Ryuji e Luiza Akimoto
Estúdio de captação: Correnteza Records
Comunicação: Estúdio Verbo
Identidade Visual: Diego Garcia

Casé Angatu: Indígena do Território de Olivença (Bahia), Professor Universitário, Escritor e Historiador.

Danielle Franco da Rocha: Doutora em História Social, Mestre em Ciências Sociais, Pesquisadora do Instituto Bixiga.

Margareth Rago: Professora Universitária Aposentada Colaboradora no Depto de História e Programa de Pós-graduação em História da UNICAMP.

Mário Deganelli: Multiartista, Músico-compositor, Escritor-poeta, Artista Plástico e Ator.

Canal UOL – UOL News Manhã – Roblox desafia fronteira entre jogo e trabalho infantil e é alvo do Ministério Público do Trabalho. 11/10/2024. YouTube. Link: https://www.youtube.com/watch?v=t71FlkBEyGI

Jornal da Globo – TV TEM (afiliada a TV Globo) | 04/08/2009 – Canal Saulo Tarso Almeida. Link: https://www.youtube.com/watch?v=cxqEk43TMV0&ab_channel=SaulodeTarsoAlmeida

Jornal Hoje: Flagrantes de trabalho infantil aumentaram em 2023 no Brasil. 26/02/2024. Globoplay. Link: https://globoplay.globo.com/v/12387941/

Cria Coragem – Infâncias Despedaçadas: Episódio 7 – Um pouco da complexa História das Infâncias no Brasil. 19/01/2024. YouTube. Link: https://www.youtube.com/watch?v=Bsbl91iwCQM&t=44s&ab_channel=CriaCoragem

Cria Histórias é uma produção de Cria Coragem, realizada pelo Instituto Çarê e Bruta Mirada, em parceria com o Galo da Manhã.

Euniciana Peloso

Lucas Almeida da Capela do Aflitos

Marx Deganelli

Mauricio Pinheiro

Vera Longo

Virginia Marklene Lopes de Araujo da Biblioteca Mário de Andrade

Instituto Bixiga

Confira os próximos episódios

Todos os direitos reservados – Cria Coragem

Instagram Youtube

Dev by Fazedora de Site